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27/11/2010

Roma


Todos os caminhos revelam Roma


Andar a pé por esta cidade com quase 3 mil anos de história, em meio a fontes, ruínas romanas, igrejas e monumentos, é a melhor forma de aproveitá-la.

Todas as manhãs, uma fila imensa se forma em frente ao Coliseu, o monumento mais famoso não só de Roma, mas da Itália, que desde 2007 figura entre as novas maravilhas do mundo. A construção elíptico-ovalada, de 48 metros de altura e 190 metros de extensão, causa assombro por vários motivos: está de pé há exatos 1.928 anos, chegava a receber 73 mil pessoas em dias de lotação máxima e, só nos primeiros cem dias seguintes à inauguração, em 80 d.C., 5 mil feras foram mortas em combate, sem falar das lutas entre gladiadores, que se tornariam comuns tempos depois.

O assombro continua quando se resolve tirar os olhos da arena e, pelos arcos do Coliseu, mirar para o lado de fora. Ali pertinho estão o Fórum Romano, centro admi­nistrativo e religioso desde a fundação da cidade, o Arco de Constantino, de 315 d.C., que celebra a vitória desse imperador sobre Maxêncio e... um trânsito absurdo, além de uma nova obra do metrô, que para ser cons­truída, também conta com o acompanhamento de uma equipe de arqueólogos.

Pantheon

Sinais de uma metrópole que avança em um sítio arqueológico a céu aberto, com ruínas e construções antiqüíssimas espalhadas por toda a cidade, proporcionando aos turistas um delicioso vaivém na linha do tempo.

Diante desse jogo de passado e presente, e de suposições quanto ao futuro desses mo­numentos, ninguém resiste a bater muita perna pela capital italiana, que ainda guarda um grandioso legado da Igreja Católica, praças erguidas em todas as épocas e, claro, cantinas e gelaterias para tirar qualquer um da linha.

Com quase 3 mil anos de história, nem tente esgotar a cidade em uma só visita. Por isso, a dica básica por lá é caminhar muito. Afinal, todos os caminhos revelam Roma.

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