Santiago dois em um
A renovada capital chilena está pronta para ser a nova queridinha dos brasileiros. E com uma visita ao vizinho Vale de Colchagua, terra de excelentes e premiados vinhos, a dobradinha fica perfeita Do Deserto do Atacama às geleiras da Patagônia, passando por lagos, vulcões e estações de esqui, entre outras cositas más, o Chile apresenta, ao longo de seu comprido território, uma infinidade de roteiros bárbaros. Com essa variedade de paisagens majestosas, que incluem, ainda, as exóticas ilhas de Páscoa e a de Robson Crusoé, além de extensas áreas cobertas por parreirais, como o Vale de Colchagua, de onde saem vinhos excelentes e premiados, é comum os turistas passarem batido por Santiago, a capital chilena. Além da disputa interna, Santiago sempre teve de enfrentar outro gigante: Buenos Aires, sua concorrente direta na batalha por turistas. Mesmo com ambas podendo apostar nos ares europeus para atraí-los, a capital argentina, até poucos anos atrás, ganhava de lavada da chilena, seja pelas atrações, pela qualidade dos restaurantes ou pela vibração da noite. Felizmente, essa Santiago apagada e quieta, onde os visitantes não iam além de um passeio pelos arredores do Palácio La Moneda – sede da presidência do Chile – e do variado Mercado Central, ficou para trás. É que nos últimos anos, o consistente crescimento econômico chileno trouxe prosperidade ao país e, no caso específico de Santiago, ares renovados à cidade. Tanto é que o Ritz-Carlton, marca supra-sumo da hotelaria, não titubeou e abriu no sofisticado bairro de Las Condes, em 2003, seu primeiro projeto na América do Sul. Outras regiões, como Vitacura e El Golf, também entraram no clima de renovação e continuam ganhando edifícios de alto padrão e endereços comerciais badalados, sem se esquecer, claro, de praças e jardins verdinhos, para não deixar o concreto dominar a paisagem. A onda modernizadora afetou até o Rio Mapocho, que corta a cidade. Para dar vida à Costanera Norte, via expressa com uma boa parte do trajeto subterrâneo que atravessa em menos tempo toda a capital no sentido leste-oeste, o rio foi estreitado em diversos pontos. Afinal, é preciso dar espaço para os novos carros que o crescimento econômico ajudou a pôr nas ruas.
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