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28/11/2010

Índia


Viajar pelo país é muito mais do que fazer turismo. É entrar em contato com uma cultura milenar e tentar entendê-la

A Índia não é apenas um outro país. É um outro mundo do ponto de vista ocidental. Esqueça o que ouviu ou mesmo leu sobre esse exótico destino e vá de coração aberto. Essa cultura de tempos ancestrais pode ser a oportunidade de vivenciar um outro estado de espírito.

Animais Sagrados

A vida acontece à beira das estradas onde mulheres com saris fazem desde o trabalho nas plantações até quebrar pedras a marretadas, agachadas. Nos vilarejos, ao longo das estradinhas, estão pequenas vendas e lojas, com as portinhas abertas geralmente com serviços de alfaiates, barbeiros, mecânicos de bicicletas, entre outros. O que destoa consideravelmente das lembranças de décadas passadas é a facilidade em ligar para o Brasil, poder usar telefones, ouvir celulares com toques de mantras em toda parte e até usar o serviço de computação ambulante nas calçadas. A Índia se juntou ao seleto clube de países com tecnologias avançadas nas áreas de informática, exportando softwares para mais de 90 países. Mas ainda, com toda a modernidade, sofre com os apagões que costumam ocorrer ao anoitecer.

Não é de se admirar que depois de milhares de anos de hinduísmo, vivendo a yoga no cotidiano, os indianos ainda convivam naturalmente com o sagrado e o mundano. Apa­rentemente não há programação melhor para eles do que ir a um templo.

No centro do país, no estado de Maharashtra, a cerca de 30 km da cidade de Aurangabad, se localizam as cavernas sagradas de Ellora e Ajanta, inteiramente escavadas e esculpidas nas montanhas entre os anos 200 a.C. e 650 d.C. e hoje consideradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

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