Todos dizem eu te amo
Em 1942, quando Rick Blaine, personagem de Humphrey Bogart em Casablanca, já no aeroporto, desiste de fugir com sua grande paixão, Ilsa Lund (Ingrid Bergman), ele diz: “Nós sempre teremos Paris”. Em 2003, é a vez de Diane Keaton, interpretando em Alguém Tem que Ceder a autora de peças teatrais Erica Barry, que adora a capital francesa, dizer praticamente a mesma coisa. “Sempre há Paris”, comenta ela.
Com uma arquitetura deslumbrante e uma vocação incontestável para as artes, a cultura, a gastronomia e a moda, sempre há uma Paris, que nunca é dépassée, para os artistas, os escritores, os filósofos, os fashionistas, os turistas e, claro, para os casais apaixonados. De dia ou sob as luzes que realçam os monumentos – e ainda dão mais beleza à cidade, se é que é possível –, faça chuva ou faça sol, tenham os pombinhos um estilo romântico ou “apimentado”, mais ou menos descolado, é impossível não manter a paixão acesa em Paris. Coisa que, num cenário mágico desses, é apenas o que se quer ter.
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