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30/11/2010

París


Todos dizem eu te amo


Em 1942, quando Rick Blaine, personagem de Humphrey Bogart em Casa­blanca, já no aeroporto, desiste de fugir com sua grande paixão, Ilsa Lund (Ingrid Bergman), ele diz: “Nós sempre teremos Paris”. Em 2003, é a vez de Diane Keaton, interpretando em Alguém Tem que Ceder a autora de peças teatrais Erica Barry, que adora a capital francesa, dizer praticamente a mesma coisa. “Sempre há Paris”, comenta ela.

Com uma arquitetura deslumbrante e uma vocação incontestável para as artes, a cultura, a gastronomia e a moda, sempre há uma Paris, que nunca é dépassée, para os artistas, os escritores, os filósofos, os fashionistas, os turistas e, claro, para os casais apaixonados. De dia ou sob as luzes que realçam os monumentos – e ainda dão mais beleza à cidade, se é que é possível –, faça chuva ou faça sol, tenham os pombinhos um estilo romântico ou “apimentado”, mais ou menos descolado, é impossível não manter a paixão acesa em Paris. Coisa que, num cenário mágico des­ses, é apenas o que se quer ter.

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