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16/07/2010

Hera, a deusa do matrimônio


Um tipo tradicional de mulher, com foco no parceiro e não tanto em si mesma

Mulher de Zeus e Rainha do Olimpo, Hera (ou Juno, para a mitologia romana) é sem dúvida uma das deusas gregas mais importantes. Seu papel principal é ser a esposa do mais poderoso dos deuses, daí a sua associação com as leis do matrimônio e a fidelidade conjugal. A necessidade de um vínculo afetivo parece ser a condição primordial da sua existência.

Contudo, Zeus tem várias amantes e Hera volta e meia é traída. Ao invés de se deprimir ou culpar o marido, Hera canaliza sua raiva e fúria contra as adversárias, mostrando-se muito ciumenta e vingativa.

A mulher Hera

No fundo, representa um tipo mais tradicional de mulher, cujo foco está sempre no parceiro e não tanto em si mesma. O desejo de se casar é a coisa mais importante para ela e, se não se casa, não se sente completa. A profissão não é a principal fonte de realizações e o marido está acima de tudo. Quando ele chega, tudo tem que estar pronto.

Acredita que o homem tem mais prazer que a mulher no sexo e a prática em si tem como função primordial manter o casamento e impedir a aproximação das amantes.

A mulher do tipo Hera é extremamente leal a esse homem e passa todas as felicidades e agruras ao lado dele. Preocupada com o status da relação dentro da sociedade tradicional, é comum que tenha tido um pai ausente na infância e uma mãe de natureza mais frágil.

A profissão não é a principal meta de sua vida, mesmo que não seja dona-de-casa. É a típica "mulher de diplomata": suas amigas são as mulheres dos amigos do homem. Acaba tornando-se dependente de um homem forte, dominador, bem-sucedido e que se dedica bastante ao trabalho (também tendo ciúme deste último ponto).

O apego ao casamento e seu desejo de ser receptiva não são um problema, mas a forma como dirige a sua vida em função do marido, muitas vezes permitindo que seja humilhada enquanto esposa, precisa ser questionada por ela.

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