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01/12/2008

"Filho afunda a mulher", diz psicanalista


Você nem ao menos disse o tão esperado "sim" no altar ou diante de uma proposta informal para juntarem os "trapinhos" e a família já começa a perguntar sobre os filhos. A insistência desagrada a muitos casais e pode criar até uma "saia-justa" (afinal, e se a gravidez só não ocorreu ainda por problemas de infertilidade?). Pior do que essa pressão, porém, é a reação de boa parte da sociedade quando uma mulher decide que, simplesmente, não quer ser mãe.
Prova disso foram as respostas de amor e ódio ao lançamento do livro Sem Filhos - Quarenta razões para não ter no Brasil. (Saiba mais no link acima). Nele, Corinne Maier, psicanalista e economista, lista vários motivos polêmicos para não ter crianças em casa. Para Corine, filhos "custam caro, poluem e, sobretudo, afundam a existência das pessoas".A autora de 43 anos que abomina a maternidade é mãe de dois adolescentes e não tem qualquer pudor de culpar uma criança por roubar os momentos de lazer dos pais, dominar a vida do casal, afastar os amigos adultos de casa e, claro, quebrar todo o clima na hora do sexo.Opinião semelhante é compartilhada por Alice Freitas. Casada há dois anos, a publicitária de 35 anos diz que jamais renunciaria aos seus prazeres para cuidar de um filho. "Se tivesse que desmarcar uma viagem ou mudar meus planos por causa de uma criança, faria tudo com má vontade. Então, para não culpar alguém pela minha infelicidade, prefiro continuar com a independência que tenho", esclarece.Para Aline, outro ponto que a fez desistir do projeto de ser mãe é a questão financeira. "A minha renda familiar não permite. Teríamos que fazer muitos sacrifícios para sustentar uma criança. Por isso, mesmo que houvesse uma lei obrigando um casal a ter filhos, provavelmente eu e meu marido seríamos 'foras-da-lei'", afirma.Por outro lado, há histórias menos radicais. Em comunidades na Internet, que defendem a idéia de não ter filhos, por exemplo, foi possível encontrar quem mudou de posição. Bia*, de 33 anos, atualmente espera o nascimento de uma menina para dezembro. "Nem lembrava que ainda estava nessa comunidade", disse a empresária, que prefere preservar sua identidade. Casada há cinco anos, Bia conta que ter filhos não estava nos planos do casal até o ano passado. "Optamos por viajar, estudar e crescer na profissão. Mas, depois de um certo tempo, percebemos que faltava algo e começamos a avaliar tudo o que antes achávamos um obstáculo para engravidar. Se fôssemos pensar só nos gastos, jamais seria mãe. A nossa decisão foi muito mais emocional que financeira. E acho que está valendo a pena", garantiu a futura mamãe.Razões dos especialistas para negar a maternidade Dificuldades financeiras e não ter ao lado um homem que considere o ideal para ser pai estão entre os principais motivos para adiar a gravidez, pelo menos por um tempo. Nesses casos, a psicoterapeuta Sueli Molitérno, especialista em terapia de regressão de memória, propõe uma avaliação do inconsciente. "Quase sempre há um medo por trás, baseado no seu histórico de vida. O "não a gravidez" pode ser dado por medo da deformação física, medo de não ser uma boa mãe, medo de ser abandonada pelo companheiro, medo de que o filho passe por um sofrimento que ela já passou", explica.Portanto, para Sueli, antes de tomar a decisão de não ter filhos é preciso se "conhecer melhor". "Se houve um trauma, um bloqueio, o desejo de ser mãe pode despertar de um dia para o outro. O problema é que, às vezes, poderá ser tarde demais para engravidar", conclui Suely.Feridas emocionais à parte, para a psicóloga Sueli Castillo, a decisão de não ter filhos deve-se à liberdade de escolha conquistada pelo sexo feminino. "Os métodos contraceptivos deram à mulher a oportunidade de escolher quando e se realmente quer ser mãe. Ela se libertou da "culpa" de se sentir diferente e, assim, assumiu mais a sua autenticidade", acredita.Infelizmente, as especialistas admitem que há um preço a se pagar quando a escolha (seja em relação à maternidade ou qualquer outro assunto)foge aos padrões considerados normais.A decisão de passar a vida inteira sem experimentar a sensação de ficar grávida gera preconceito e discussões acaloradas, como tudo que altera a ordem social estabelecida. De quebra, muitas vezes envolve até pensamentos machistas. "Uma mulher sem filhos está associada ao perigo. Já uma mulher "sozinha" que não deseja ser mãe é vista também como fria", explica Sueli Castillo.Segundo a psicóloga, porém, as decisões não podem nunca ser baseadas nesses julgamentos. "Se todos resolvessem seguir os padrões impostos, a família seria indissolúvel, sem separações ou divórcios, não haveria união sem "casamento oficial", muito menos casamentos entre pessoas do mesmo sexo", lembra.A enfermeira Fernanda da Silva, de 40 anos, concorda. Essas atitudes e olhares de reprovação - muitas vezes sutis - nunca a assustaram. Recém-separada, após um casamento de 17 anos, ela conta que nunca pensou em ter um filho, mesmo contrariando os desejos dos parentes, principalmente dos pais e sogros."Minha rotina é muito complicada, e meu marido sempre me apoiou nessa decisão. Aproveitamos muito a vida a dois. Hoje, estou solteira novamente e vejo de forma ainda mais clara que uma criança só teria atrapalhado meu crescimento pessoal. Não teria, por exemplo, a liberdade para sair com os amigos e voltar para casa na hora em que achar melhor ou então, se for o caso, nem voltar", comenta bem-humorada.Quando perguntada se falta algo em sua vida, Fernanda é categórica: "talvez um outro homem, mas filho jamais".* nome fictício dado a pedido da entrevistada.
Paquere muito, antes de escolher uma casa
A escolha de uma residência, seja um apartamento ou uma casa, não é uma tarefa simples. É como escolher um namorado. Você vai primeiro conhecer melhor seu parceiro, descobrir as afinidades, perceber os defeitos, sentir se combinam ou não.Sim, há casos de paixão fulminante, capaz de render um casamento por toda a vida ou um relacionamento bomba-relógio que "explode" na primeira briga. De qualquer forma, mesmo no caso das paixões, você fez uma escolha e decidiu viver intensamente a relação. Talvez na próxima vez, com mais experiência de vida, você irá preferir escolher, com calma, um "grande amor".
Ou seja, para acertar na decisão de qual será o seu novo lar doce lar, é preciso muita observação, muita paciência, para ver se rola uma "química" ou se o "seu santo" bate com o "santo" do imóvel.
Caso contrário, esse casamento não terá futuro. Desde o início você não terá o mínimo de tesão de se mudar. Depois, surgem os problemas e você irá dizer que tudo na sua vida deu errado, depois que foi para o tal imóvel.
É claro que tudo dará errado. Você está tão frustrado com a "relação" que em pouco tempo terá raiva e ódio do local. A saída é o "divórcio": ou seja, sair dessa residência o mais rápido possível.
Já vi gente vender um imóvel novo por preços inferiores ao que valia só para se livrar do "parceiro problemático". Por isso, meu conselho é não queimar etapas na relação com sua futura residência.
Não vá direto ao "altar". Não case com o primeiro imóvel que visitar. Não escolha seu futuro lar, por paixão cega. Lembre-se sempre de um ditado na escolha de seu novo lar:"a paixão é efêmera, o amor, eterno".
Paquere muitos imóveis. Namore muitas residências. Sinta os parceiros. Visite-os muitas vezes. Saiba como ele é à noite e durante o dia, no fim de semana. Procure conhecer seu histórico. Com quem ele já teve "relação", ou melhor, quem morou no imóvel.
Procure saber qual a energia do local: o que ocorreu de bom ou ruim nas antigas relações. É sempre bom saber se o seu "futuro parceiro" tem traumas antigos de "amores não correspondidos".
Se depois da fase da paquera rolar um namoro e der casamento, é provável que vocês sejam "almas gêmeas".
Que você seja feliz nesta residência, até que encontre uma nova.

O que fazer quando perdemos a energia?
Sentimos que alguns acontecimentos em nossas vidas, especialmente os repentinos e aparentemente negativos, tentam arrancar nossas energias. Mas, afinal, qual o mecanismo físico-emocional que possibilita essa sensação? Como já vimos neste site em outras matérias, possuímos vários corpos além do físico. Esses corpos, por sua vez, abrigam nossos pensamentos, sentimentos e emoções. Cada um desses corpos, que se permeiam e se misturam, é feito de pura energia e vibração que variam constantemente. Quando ficamos doentes ou sofremos um golpe inesperado, como a perda de um trabalho ou de um relacionamento, somos arremessados imediatamente em direção às nossas emoções mais primitivas de susto, medo e defesa. Não é à toa que nossa primeira reação é também primitiva: ou enfrentamos ou fugimos. É nesse momento que mostramos nosso padrão de funcionamento diante da vida: se nos encolhemos ou se enfrentamos as dificuldades que surgem em nosso caminho. Existem muitas maneiras de enfrentamento. Podemos nos tornar agressivos, assertivos, defensivos, mas a melhor maneira que existe para encararmos uma situação difícil é manter a energia sob controle. Muitas pessoas diante de uma situação ameaçadora permitem que pontos em seus corpos se abram e, inevitavelmente, a energia começa a se dissipar. Quando isso acontece, o corpo perde sua força, a capacidade de raciocínio fica comprometida e o mundo emocional toma posse de suas vidas. O choque do inesperado costuma nos derrubar ou, pelo menos, nos surpreender de forma negativa. Mas é preciso tomar as rédeas da razão o mais rápido possível, antes que a bomba-relógio seja programada. O processo autodestrutivo deve ser controlado, e isso só é possível quando retomamos nossa racionalidade. Isso não quer dizer que a dor, a decepção e o medo não estarão presentes em nossos corações. A diferença é que, se conseguirmos retomar nossa energia rapidamente, será mais fácil saber como devemos agir ou se devemos agir diante da nova situação. Meu querido Mestre El Morya costuma dizer que a "não ação" também pode ser uma maneira de agir. E, muitas vezes, a única saída que temos é essa, não agir, controlar os impulsos destrutivos e agressivos que todos nós possuímos. A maioria tende a seguir um padrão de reação - ou agride e tenta destruir o que se tornou ameaça ou destrói a si próprio deixando que emoções negativas tomem conta de sua vida. Minha proposta é que, por meio do autoconhecimento, haja o enfrentamento positivo e discernimento suficiente para retomarmos a razão e seguirmos confiante, pelo caminho do meio: sentindo a dor que inevitavelmente machucou nossos corações, mas abrindo espaços para que o novo possa substituir aquilo que deixou de fazer sentido. Nesses momentos, muitas lições podem ser aprendidas, se deixarmos de vivenciar o papel de vítimas.
Cuide da energia do seu bebê
"Sinto que algo de errado está acontecendo com o meu bebê. Ela tem oito meses e está muito agitada. Algo na minha casa ou no lugar onde ela passa o dia todo a está incomodando. Será que é alguma energia negativa?" Provavelmente, sim.
As crianças são muito frágeis e captam com facilidade as energias do ambiente. Qualquer mudança no equilíbrio energético já pode afetar um bebê e a forma que o pequeno terá de alertar os pais será por meio do choro, da mudança de humor, da agitação ou até quando fica quieto demais.
Vou relatar, em seguida, alguns problemas que podem deixar seu filho incomodado e algumas soluções. Obviamente, são orientações gerais, pois há muitos pontos a serem analisados - e, em algumas situações, é necessário um estudo mais aprimorado das energias.
- Posição de berço: evite que o berço fique na frente da porta do quarto. Nesta posição, o berço estará exposto a muito mais energia e, certamente, deixará o bebê agitado e nervoso. O que fazer? Mudar o berço de local. Certifique-se, porém, de que não seja mudado para a parede em que estão encanamentos que são "ladrões" de energia.
- Suíte: se o quarto do bebê for uma suíte, mantenha a porta do banheiro sempre fechada, para evitar o "roubo" de energia positiva do bebê e do quarto.
- Prateleira ou armário sobre o berço: Evite colocar móveis sobre o berço. Prateleiras e armários, por exemplo, provocam muita pressão energética, atrapalhando o sono e o humor do bebê.
- Pintura: cuidado com o excesso de cores quentes e vibrantes no quarto do bebê. Vermelho, laranja e amarelo-ovo são tonalidades muito agressivas para uma criança. O mesmo vale para cores muito escuras, como marrom, preto e azul escuro. Cores assim deixam o ambiente pesado e triste.
- Bagunça em excesso: ambiente bagunçado é sinônimo de energia estagnada e negativa.
- Ambiente negativo: se o ambiente estiver muito pesado, uma boa limpeza energética semanalmente será saudável para o imóvel e as pessoas que vivem no local, o que inclui o bebê.
- Purifique o quarto: borrife todos os dias no quarto do bebê, quando ele não estiver, uma mistura de água + alfazema (uma colher de sopa) + água benta (uma colher de sopa). Essa mistura é muito boa para acalmar o ambiente.
- Energia dos pais: Cuidado. Muitas vezes, um bebê é muito agitado, porque seus pais são muito agitados. Fique de olho também na energia das babás ou das pessoas que tomam conta da criança.

Um comentário:

Anônimo disse...

MUITO BOM ESSE POST