Durou um ano e meio a amizade entre Rodolfo Orzari e Mariana*. Entre uma festa e outra, os dois amigos começaram, de repente, a dividir mais do que confidências. A figura de irmã, companheira e confidente deu lugar a uma mulher cheia de curvas e charme. "Qualquer homem aceitaria fazer sexo com uma mulher bonita, divertida e simpática como ela", confessa o estudante de 22 anos. A noitada juntos, porém, rendeu uma boa dor de cabeça ao rapaz e colocou um ponto final na relação.
Os problemas começaram no dia seguinte. Enquanto Rodolfo encarou a aventura como apenas um sexo casual, sua amiga passou a criar expectativas e a apostar no relacionamento dos dois. O resultado foi uma avalanche de cobranças por parte da Mariana. "Nós conversamos e eu tentei dar um fora de leve. Mas, como mulher é muito sentimental, ela logo ficou brava e hoje a amizade não é mais a mesma", comenta o ex-amigo. Situação um tanto comum em rodas de amigos, o sexo casual pode ser uma escolha errada quando a relação ainda não tem uma sustentação sólida. É o que afirma a psicóloga Suely Molitérno. Segundo a profissional, somente amizades fortes e sinceras podem resistir bravamente a esses momentos. "Porque aí não haverá expectativas e, assim, não existirá também a decepção", explica. O segredo, então? Uma boa dose de conversa honesta, sem meias palavras, pode deixar claro o que ambas as partes desejam. Quando o assunto são as emoções, porém, nem sempre a solução para o caso é tão simples. A negação de um sentimento que pode ser despertado depois de um romance entre amigos, às vezes, acontece com um único intuito: não "estragar" a amizade. "Alguns casais preferem camuflar o sentimento para não perderem um amigo querido. Aí sustentam não sentirem nada, quando estão realmente envolvidos", comenta a psicóloga Luciana Amadi. Nessa situação, a amizade é abalada de qualquer forma.Felizmente, nem só de "desastres" vive o sexo casual entre amigos. Em alguns casos, o prazer momentâneo dá lugar a um relacionamento seguro, que pode até terminar no altar. "Os namoros de amigos surgem já com uma cumplicidade maior, com uma base construída e solidificada. É um relacionamento que não começa do zero", analisa Luciana. Depois, a amizade pode até ficar mais forteSeparar sexo de afeto pode ser algo complicado. Mas,segundo a psicóloga Luciana, é a superação das cobranças e das falsas expectativas que "salvam" a amizade. "Há casais que conseguem transpor essa barreira e convivem tranquilamente com a situação." Foi o que aconteceu com a atendente de telemakerting Gisele Baesso, 37 anos, e seu amigo Cristiano*. Eles se deixaram contagiar pelo clima de um desses carnavais, trocaram beijos e, dias depois, acabaram na cama."Foi uma coisa nova para nós dois, mas o legal é que ninguém criou expectativas. Depois de um ano, deixamos o sexo casual de lado e, hoje, somos amigos mais próximos do que antes", conta Gisele. História parecida viveram os amigos Maurício*, engenheiro, 27 anos, e Natália*, 25. Depois de quatro anos de amizade, uma mistura explosiva de álcool, festa e desejo levou o casal a experimentar o sexo casual. "Sexo com amigas quase sempre é bom, porque já há uma intimidade prévia", explica o engenheiro. O primeiro encontro depois da transa foi tranqüilo e sem cobranças de nenhuma das partes. "Quando as pessoas são maduras o suficiente, fica claro que foi apenas um momento de diversão", acredita Maurício. Segundo ele, a amizade entre os dois continuou sólida como antes: sem estresse ou a famosa "pegação no pé". "Claro que, vez ou outra, rola alguma coisa, mas, no geral, somo apenas bons amigos", garante. Mas o que fazer quando a aventura afasta os amigos?Segundo a psicóloga Luciana Amadi, a amizade entra em risco quando uma das partes não sabe lidar com a situação. Como em todo relacionamento, há sempre a chance de um lado se envolver mais do que o outro - o que torna difícil a intimidade e até mesmo a convivência pacífica. "A amizade do casal fica abalada enquanto existir o interesse de apenas uma parte. Depois, quando os dois voltarem a se entender, a relação de amizade pode até ser retomada", comenta a psicóloga. Se a amizade avançar o sinal, portanto, certifique-se de que você está segura de que se trata de uma relação delicada e arriscada - que ambos podem se machucar. Se, ainda assim, você reparar que está apaixonada e o sentimento não é recíproco, os especialista recomendam que você se afaste até colocar suas emoções em ordem. Aí pode tentar retomar a amizade.Mas, lembre-se: forçar uma amizade que já não existe mais pode apenas minar as possibilidades futuras de ao menos uma convivência pacífica entre vocês. "O sentimento de frustração pode macular a amizade, transformação o dia-a-dia entre os dois muito difícil", finaliza a psicóloga Luciana.
Endividamento: fuja desse risco de final de ano
Há pessoas que não conseguem resistir aos apelos da publicidade que, a partir do século XX, se especializou na arte de seduzir. Os mais consumistas acabam por se entregar totalmente aos chamados insistentes da mídia e, mais ainda, àqueles que vêm das luzes cintilantes das vitrines nos grandes centros comerciais.
Envolvidas pela facilidade dos cartões de crédito e pelos contratos de parcelamento, as pessoas são capturadas pelas irresistíveis ofertas, pelas promoções imperdíveis. O resultado são compras realizadas sem a devida noção do gasto, o que acaba culminando em endividamentos em alguns casos irreparáveis.
O final de ano e a perspectiva das comemorações natalinas são fontes inesgotáveis de gasto impensado. Nessa época, os compradores compulsivos sentem-se ainda mais tentados, mais pressionados pela mídia e pelo próprio "espírito do Natal", que consegue ser o responsável direto por muitas desculpas pouco convincentes.
O apelo é tão forte e a resistência de cada um tão frágil, que o indivíduo - esquecendo-se das dívidas já contraídas ao longo do ano - passa a preparar o Natal, como se as compras referentes a essa data fossem um capítulo a parte e não tivessem relação alguma com aquelas já acumuladas.
Endividar-se é um carma tão sério quanto se embebedar, se drogar, ou comer em excesso. Só que esse comportamento não atinge diretamente o corpo. Mas, em compensação, pode transformar a vida do devedor num martírio, que prejudica, inclusive, sua própria família.
Evitar esse sofrimento é dever de todos nós. Os mais impulsivos que compram sem se darem conta, são os que precisam de atenção redobrada e de grande controle pessoal.
Sabendo-se portadoras de tal distúrbio e da dificuldade de superar o problema em frente da vitrine ou do vendedor atencioso, pessoas que apresentam esse comportamento indesejável devem buscar companhia ao sair às compras. Alguém para opinar e discutir sempre ajuda a refrear o ímpeto da aquisição impensada.
Se você sentir a tentação de comprar o que está fora do seu orçamento, controle-se. Pense na tristeza, na vergonha de ter um cobrador a bater em sua porta, ou pior, na visita de um Oficial de Justiça, que vem buscar o que a lei determinou. Não compre nada sem consultar alguém de sua confiança, pois assim você vai prevenir muitas tristezas, perdas e problemas.
Um Natal sem dívidas é melhor do que um Natal cheio de presentes que não tem como serem pagos mais adiante.
Envolvidas pela facilidade dos cartões de crédito e pelos contratos de parcelamento, as pessoas são capturadas pelas irresistíveis ofertas, pelas promoções imperdíveis. O resultado são compras realizadas sem a devida noção do gasto, o que acaba culminando em endividamentos em alguns casos irreparáveis.
O final de ano e a perspectiva das comemorações natalinas são fontes inesgotáveis de gasto impensado. Nessa época, os compradores compulsivos sentem-se ainda mais tentados, mais pressionados pela mídia e pelo próprio "espírito do Natal", que consegue ser o responsável direto por muitas desculpas pouco convincentes.
O apelo é tão forte e a resistência de cada um tão frágil, que o indivíduo - esquecendo-se das dívidas já contraídas ao longo do ano - passa a preparar o Natal, como se as compras referentes a essa data fossem um capítulo a parte e não tivessem relação alguma com aquelas já acumuladas.
Endividar-se é um carma tão sério quanto se embebedar, se drogar, ou comer em excesso. Só que esse comportamento não atinge diretamente o corpo. Mas, em compensação, pode transformar a vida do devedor num martírio, que prejudica, inclusive, sua própria família.
Evitar esse sofrimento é dever de todos nós. Os mais impulsivos que compram sem se darem conta, são os que precisam de atenção redobrada e de grande controle pessoal.
Sabendo-se portadoras de tal distúrbio e da dificuldade de superar o problema em frente da vitrine ou do vendedor atencioso, pessoas que apresentam esse comportamento indesejável devem buscar companhia ao sair às compras. Alguém para opinar e discutir sempre ajuda a refrear o ímpeto da aquisição impensada.
Se você sentir a tentação de comprar o que está fora do seu orçamento, controle-se. Pense na tristeza, na vergonha de ter um cobrador a bater em sua porta, ou pior, na visita de um Oficial de Justiça, que vem buscar o que a lei determinou. Não compre nada sem consultar alguém de sua confiança, pois assim você vai prevenir muitas tristezas, perdas e problemas.
Um Natal sem dívidas é melhor do que um Natal cheio de presentes que não tem como serem pagos mais adiante.
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