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17/11/2010

5 maiores fiascos da história do PlayStation


Nem só de sucessos vive a história do PlayStation, os fiascos também foram feios

A história do PlayStation é feita de sucessos estrondosos, mas também tem derrapadas homéricas. Confira os 5 maiores fiascos.

Home

1. PlayStation Home

A Home não é um jogo, ou pelo menos não era essa a ideia inicial. Em desenvolvimento desde 2005, esse ambicioso projeto da Sony tinha em vista ser um ambiente de interação online aos moldes de Second Life, um dos maiores fiascos da década. Precisa dizer mais alguma coisa? A Home é uma promessa que nunca aconteceu e nunca vai acontecer - pelo menos não da forma como a Sony imaginou originalmente. Hoje, a Home é um grande agregado de publicidade, demos, minigames online e talvez seja a aposta mais falida do PlayStation 3.

Lair

2. Lair

Esse era para ser um “system seller”, termo usado para definir jogos-chaves para a estratégia de venda de videogames. Para você entender: o Xbox 360 tem Halo e Gears of War como system seller, por exemplo. Lair era uma das primeiras grandes apostas da Sony para o PS3. Ele seria jogado utilizando apenas os sensores de movimento do controle e ainda seria possível utilizar a função de remote control, por meio do PSP. Quanta inovação, certo? Nenhuma delas deu certo e Lair era praticamente injogável graças aos controles extremamente imprecisos. Um patch de correção foi lançado posteriormente, adicionando a possibilidade de se jogar com os analógicos do controle, mas isso não foi o suficiente para compensar o enorme papelão.

Blasto

3. Blasto

Era uma vez uma empresa que queria um mascote novo. Essa empresa criou um super-herói à la Senhor Incrível (Os Incríveis, da Pixar) e investiu uma grana sem precedente para tentar popularizar o título. Essa é a história de Blasto, um dos piores jogos do PlayStation de 32-bit. Blasto teve um custo de produção muito alto e dublagem do ator Phil Hartman, mais conhecido por dublar personagens secundários do desenho Os Simpsons. Pena que nada disso (nem mesmo a fortuna gasta em publicidade) conseguiu evitar o inevitável: um dos maiores fiascos da família PlayStation de todos os tempos.

Getaway

4. The Getaway

A Sony nunca foi muito boa com estratégias de publicidade para games. Um grande exemplo foi o hype absurdo que ela fez com The Gataway, jogo produzido por um estúdio britânico interno. The Gataway foi anunciado como um grande “matador de GTA”, ou seja, um jogo que rivalizaria com um dos maiores sucessos dos consoles da própria Sony, que na época ainda detinha exclusividade da série politicamente incorreta da Rockstar. O resultado foi bem previsível: um jogo ruim demais que só queimou os milhares de dólares gastos com produção e divulgação.

Beyond

5. Beyond the Beyond

Na época do PsOne, a Sony não certificava jogos em 2D, com medo de passar a ideia de que o console não tinha poder. Devido a isso, eles decidiram não lançar o RPG Arc the Lad nos Estados Unidos, mesmo com a produtora Working Designs se oferecendo para traduzir e publicar. Para “compensar”, a Sony lançou Beyond the Beyond, um RPG em 3D (ah, aí sim!) feito pela Camelot – a mesma produtora do incrível Golden Sun. Só que Beyond the Beyond é praticamente injogável e já ganhou vários carinhosos prêmios de “o pior RPG de todos os tempo”.

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