Quem são esses coterapeutas
Qualquer cachorro dócil está apto a ser um coterapeuta: até o seu. Inclusive, não precisa nem ter raça definida (pode ser um bom e velho vira-latas). A personalidade do animal conta muito na hora da escolha de seu paciente. Os mais tranquilos podem auxiliar no tratamento de crianças hiperativas e os mais brincalhões ajudam a reverter dificuldades de sociabilização.
O uso de um cão para este trabalho dependerá muito de sua índole e aptidão, por isso, a escolha não pode ser aleatória. "Os cães que participam desse processo são selecionados e recebem todos os cuidados necessários para garantir a segurança do terapeuta e do paciente", esclarece Isabel. A idade do animal também é importante. A melhor faixa é entre um e nove anos pois cães muito jovens são agitados e podem morder para brincar, já cães mais velhos podem se cansar ao término da visita.
Os cachorrinhos passam por treinamento, dependendo da modalidade do tratamento a que se destinam. "O cão de visita só precisa ter um adestramento básico. Eles vão para as instituições fazer visitas onde os pacientes tocam e fazem carinho nos animais. Já os cães de trabalho são selecionados desde a ninhada e preparados no decorrer da sua maturidade para poder auxiliar os pacientes nas atividades. A maioria desses cães trabalham sem guia e sabem resolver situações que se encontram dentro das atividades oferecida aos pacientes", explica Heverton.
Cuidados de higiene
A cinoterapia só é contraindicada em casos de alergia. "Pacientes que apresentam intolerância (alergia) a pelos não devem fazer o tratamento. É recomendável um exame clínico detalhado para acusar possíveis alergias", diz Isabel. Para ajudar a evitá-las, a higiene e saúde do animal são pontos muito importantes. Eles devem estar de banho tomado, unhas cortadas e tosados, se necessário. É imprescindível que sejam vacinados e vermifugados. Não devem ter tártaros, problemas de pele ou otite, o que deixará o cão reativo a um afago na região das orelhas. Esses cuidados são fundamentais para que o encontro fique mais agradável e isento de riscos para a saúde do paciente.
Está mais do que provado que a convivência com os animais tende a proporcionar felicidade. Canalizar esses bons sentimentos para restabelecer a saúde só poderia ser bastante positivo. E o melhor: acessível a todos pois diversas instituições atendem gratuitamente aos pacientes que necessitam da terapia. Informe-se, inclusive, se você quiser compartilhar o seu grande companheiro com outras pessoas, aderindo, assim, a essa causa tão nobre.
Serviço:
www.animaisterapeutas.com.br
http://www.projetomedicao.com.br
http://www.inataa.org.br
16/09/2010
Cinoterapia parte 2
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