O Brasil como país livre existe há 186 anos, completados no último domingo. E é a própria História que ensina que a independência tem um caráter relativo, raramente absoluto.Antes, dependíamos de Portugal; hoje, dependemos de como andam os mercados internacionais, a política norte-americana, os humores de vizinhos como Venezuela, Equador e Colômbia e, acima de tudo, de nossa própria capacidade de nos organizarmos. Não é fácil, mas ninguém disse que seria.Na vida não é diferente: o sonho de sair da casa dos pais, ter um bom emprego e protagonizar seu próprio caminho esbarra em várias dificuldades. Só que nem sempre o primeiro passo é definitivo, e o que se conclui é que a independência, mais do que uma meta, é uma sucessão de pequenas conquistas, baseadas em atos simples, decisões bem tomadas e planejamento.O primeiro emprego nem sempre garante todos aqueles vôos, mas lá na frente pode ajudar a conquistar algo mais de independência. A primeira saída da casa dos pais pode não ser a última, como um intercâmbio internacional por um ano, mas pode ser uma experiência definidora para o tipo de vida que se quer ter. A medicina descobre tratamentos para emagrecimento, mas nem todos são obrigados a depender disso e de seus efeitos colaterais: como sempre, o planejamento pesa.E as conquistas e necessidades de independência são tão variadas que até o sexo, esse ato majoritariamente a dois, tem sido cada vez mais criativo mesmo quando solitário. Uma vasculhada pelos sex-shops da vida e dá para ver que existe todo um mundo ao alcance... da mão.O Boys & Girls nesta semana vai dar uma olhada em alguns tipos de dependências e independências. Se tudo isso é super-relativo, talvez o importante seja escolher bem do que depender e saber cortar o que for inútil, chato, prejudicial ou simplesmente independente de você.Boa semana.
11/09/2008
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